Perda de Memória

Pequenos episódios de perda de memória podem ser comuns entre pessoas idosas. Levantamentos e estudos na área de neurologia apontam que, em média, 70% dos indivíduos com mais de 60 anos reclamam de dificuldades para se recordar de determinadas lembranças.

Esses lapsos, que podem acometer mulheres e homens, são decorrentes da morte de neurônios, um acontecimento que se acentua nessa fase da vida. Trata-se de um processo natural do envelhecimento. A culpa, aqui, é do próprio avanço da idade. Embora sejam frequentes, esses esquecimentos não devem atrapalhar as atividades diárias dos idosos e não são considerados como um processo patológico.

Se a perda de memória começa atrapalhar a a vida do paciente, devemos ficar atentos se não é um inicio de uma patologia degenerativa cerebral, chamada de Demência.

Estima-se que o Alzheimer acomete 1% da população mundial aos 65 anos, 10% aos 70 anos e um de cada dois idosos aos 85 anos. Só no Brasil, são registrados aproximadamente 55 mil novos casos de demências todos os anos – a maioria deles decorrentes do Alzheimer.

No entanto, quando a perda de memória no idoso não é provocada pelo surgimento de Alzheimer, as causas podem estar ligadas a depressão ou insônia. Até mesmo a aposentadoria pode influenciar no comprometimento cognitivo da pessoa idosa. Menos ativa, ela começa a depender mais dos familiares, desencadeando vários tipos de doenças. A investigação, nesses casos, precisa considerar aspectos clínicos, sociais, psicológicos e emocionais.

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